sexta-feira, 16 de abril de 2010

Geração Y

Trata-se da geração onde eu, provavelmente você e mais uma porrada de gente nos encaixamos.
Normalmente lembrados pelo alto grau de rebeldia, inteligência e desapego de padrões, é tida como a geração mais promissora no prisma profissional devido à alta criatividade e prospecção de tecnologias hoje pouco difundidas.
Eeeeeentretanto isso trouxa alguns problemas (pelo menos pra mim, que é quem interessa nesse texto).
A luta por desapego dos valores trazidos pelos pais, dados como antiquados e caretas foi exacerbada e eu diria até infundamentada. Isso, eventualmente, causou uma revolta contra os "padrões" aceitos como naturais anteriormente: família, casamento, crescimento profissional e sexualidade (e esse aqui é o ponto).
Antes de quererem me crucificar, aqui vão alguns pontos cruciais:
- Tenho amigos gays.
- Não sou preconceituoso.
- Frequento muitos ambientes GLS.
- Não dou a minima pro seu nerdrage.

Então, isto posto, posso começar a apresentar o meu grande incômodo:
Por que diabos virou moda ficar com pessoas do mesmo sexo?
Sério, achar um heterossexual hoje em dia é uma tarefa absolutamente árdua, ainda mais em se tratanto do público feminino. E o que me agonia de fato não é nem isso... é o motivo por trás de tudo.
Diversão.
As pessoas decidiram que ir contra os padrões envolve libertinagem, liberação sexual e que ser "normal" é careta... "weird" é o novo "cool".
Aderir modinhas de qualquer estirpe já é um padrão deveras ridículo, entretanto tenho que conviver com isso (assim como todo mundo, creio eu) e aprender a lidar sem parecer grosseiro... ok, a quem estou tentando enganar? Eu pareço e sou grosseiro de modo absurdo com isso tudo.
Um dos poucos arrependimentos da minha vida envolve exatamente uma situação como essa... fui chamado de "conservador" por simplesmente não entender o misterioso motivo das pessoas fazerem da perdição seu mote. (ok, não foi somente isso... mas não vale a pena entrar em detalhes)

A grande questão aqui é: eu vejo a grande multidão como um bando de "maggots", vermes mesmo... mas não do modo pejorativo, e sim de não terem opinião pessoal, estilo próprio, valores intrínsecos.
O que me remonta à uma situação bem engraçada:
Certa vez uma amiga conversando comigo, citou:
"Gui, o que acho mais lindo em você é a sua cara de "foda-se"... sabe? Aquele estilo de não ligar pra nada que falam e se vestir e portar como quer"
"Sério? Foda-se..."
*Vale ressaltar que rimos muito depois disso... e que, obviamente, não falei sério*
Aprender a pensar por si é o melhor de não se relacionar com esse tipo de gente.

Sou xiita, conservador, velho e tudo mais que sempre me falaram, mas nada disso soa como defeito pra mim. Base é o grande segredo de tudo... grande parte dessas cabecinhas vazias e tomadas pelo "Efeito Malhação" provém de uma base familiar fodida, falta de pulso firme na criação e mimos sem fim.

Me perdi um pouco (mentira... muito) mas resumidamente é isso.
Quer ser gay? Que seja... mas que seja de verdade. Nada de "mamãe não pode saber que pego minhas amiguinhas".
Não fodam uma das maiores promessas do século atual.

PS: Sim, esse texto é cheio de rancor, sim esse texto atinge a pessoas especificamente... não, eu não ligo mesmo.
PS2: Levei 4 dias pra terminar esse texto e mesmo assim ficou uma bosta. Ô diacho.

2 comentários:

  1. primeiro: conte a história quando der, não esqueça já que eu vou esquecer fácil fácil!

    Segundo: quase que a gente sincroniza postagens de novo, ia falar algo do estilo. E concordo com você em tanta coisa, mas meio que aceito! Sei lá, revoltar-me só me faz mal....

    Acho que o sentimento geral com isso tudo é: estou enjoada ou melhor cansada das pessoas de modinha....

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  2. Acho muito engraçado pensar nisso, os indivíduos parecem cada vez mais contraditórios, na minha visão. Buscamos diferenciação já que queremos ser únicos, porém, ao sermos únicos e termos algo (que geralmente é manifestado no modo de nos vestirmos ou portarmos)diferente, buscamos pessoas que sejam compatíveis com o que somos a partir de então, arrumamos um grupo de "amigos" iguais a nós e nos tornamos "normais" dentre eles. Essa moda bissexual, eu acredito, deve partir muito desse conceito, da busca da diferenciação, porém, tudo que se consegue é imitar o padrão geral sem nenhum propósito, na maior parte das vezes.

    Acredito no amor livre, acho o conceito bacana. Pra mim, sempre foi muito positivo pensar no amor como algo independente do sexo, afinal, você se apaixona pelo "ser" independentemente do sexo dele, é por conta disso que entendo perfeitamente o homossexualismo e principalmente o bissexualismo, mas não creio que a maior parte desses novos bissexuais sequer tenham pensado ou feito qualquer auto questionamento do gênero...

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