terça-feira, 22 de março de 2011

Let it be Wild

Um pulsar de luzes brilhantes em um ambiente escuro. Dezenas de pessoas ofegantes fazem as parcas janelas embaçarem com suor enquanto o som pulsa um timbre intermitente que praticamente hipnotiza todos em um transe quase sexual.
Posso ver muitos corpos seminus, e, mesmo quando vestidos, a pouca roupa está grudada ao corpo de modo a formar uma segunda pele quase translúcida. A sensação de perder alguns quadros da visão, aliada à falta de coordenação (provida pelas doses de tequila, claro) faz o ambiente ainda mais divertido.
De repente, mãos na cintura... duas, quatro e estamos dançando como um único ser. Quem diria que pessoas em uma situação similar podiam ser tão precisas e coordenadas?
Sinto a multidão nos fuzilar com olhares. Alguns enojados, outros curiosos... mas a grande maioria invejosos.

Ir para uma aula sobre motéis logo após virar a noite em um é coincidência demais? Eu chamaria de estudo de campo.


Nunca antes assustar os funcionários da farmácia foi tão divertido.
Nada mal para uma quarta feira.