Trata-se da geração onde eu, provavelmente você e mais uma porrada de gente nos encaixamos.
Normalmente lembrados pelo alto grau de rebeldia, inteligência e desapego de padrões, é tida como a geração mais promissora no prisma profissional devido à alta criatividade e prospecção de tecnologias hoje pouco difundidas.
Eeeeeentretanto isso trouxa alguns problemas (pelo menos pra mim, que é quem interessa nesse texto).
A luta por desapego dos valores trazidos pelos pais, dados como antiquados e caretas foi exacerbada e eu diria até infundamentada. Isso, eventualmente, causou uma revolta contra os "padrões" aceitos como naturais anteriormente: família, casamento, crescimento profissional e sexualidade (e esse aqui é o ponto).
Antes de quererem me crucificar, aqui vão alguns pontos cruciais:
- Tenho amigos gays.
- Não sou preconceituoso.
- Frequento muitos ambientes GLS.
- Não dou a minima pro seu nerdrage.
Então, isto posto, posso começar a apresentar o meu grande incômodo:
Por que diabos virou moda ficar com pessoas do mesmo sexo?
Sério, achar um heterossexual hoje em dia é uma tarefa absolutamente árdua, ainda mais em se tratanto do público feminino. E o que me agonia de fato não é nem isso... é o motivo por trás de tudo.
Diversão.
As pessoas decidiram que ir contra os padrões envolve libertinagem, liberação sexual e que ser "normal" é careta... "weird" é o novo "cool".
Aderir modinhas de qualquer estirpe já é um padrão deveras ridículo, entretanto tenho que conviver com isso (assim como todo mundo, creio eu) e aprender a lidar sem parecer grosseiro... ok, a quem estou tentando enganar? Eu pareço e sou grosseiro de modo absurdo com isso tudo.
Um dos poucos arrependimentos da minha vida envolve exatamente uma situação como essa... fui chamado de "conservador" por simplesmente não entender o misterioso motivo das pessoas fazerem da perdição seu mote. (ok, não foi somente isso... mas não vale a pena entrar em detalhes)
A grande questão aqui é: eu vejo a grande multidão como um bando de "maggots", vermes mesmo... mas não do modo pejorativo, e sim de não terem opinião pessoal, estilo próprio, valores intrínsecos.
O que me remonta à uma situação bem engraçada:
Certa vez uma amiga conversando comigo, citou:
"Gui, o que acho mais lindo em você é a sua cara de "foda-se"... sabe? Aquele estilo de não ligar pra nada que falam e se vestir e portar como quer"
"Sério? Foda-se..."
*Vale ressaltar que rimos muito depois disso... e que, obviamente, não falei sério*
Aprender a pensar por si é o melhor de não se relacionar com esse tipo de gente.
Sou xiita, conservador, velho e tudo mais que sempre me falaram, mas nada disso soa como defeito pra mim. Base é o grande segredo de tudo... grande parte dessas cabecinhas vazias e tomadas pelo "Efeito Malhação" provém de uma base familiar fodida, falta de pulso firme na criação e mimos sem fim.
Me perdi um pouco (mentira... muito) mas resumidamente é isso.
Quer ser gay? Que seja... mas que seja de verdade. Nada de "mamãe não pode saber que pego minhas amiguinhas".
Não fodam uma das maiores promessas do século atual.
PS: Sim, esse texto é cheio de rancor, sim esse texto atinge a pessoas especificamente... não, eu não ligo mesmo.
PS2: Levei 4 dias pra terminar esse texto e mesmo assim ficou uma bosta. Ô diacho.
Essential Mens Fashion Trends
Há um ano
primeiro: conte a história quando der, não esqueça já que eu vou esquecer fácil fácil!
ResponderExcluirSegundo: quase que a gente sincroniza postagens de novo, ia falar algo do estilo. E concordo com você em tanta coisa, mas meio que aceito! Sei lá, revoltar-me só me faz mal....
Acho que o sentimento geral com isso tudo é: estou enjoada ou melhor cansada das pessoas de modinha....
Acho muito engraçado pensar nisso, os indivíduos parecem cada vez mais contraditórios, na minha visão. Buscamos diferenciação já que queremos ser únicos, porém, ao sermos únicos e termos algo (que geralmente é manifestado no modo de nos vestirmos ou portarmos)diferente, buscamos pessoas que sejam compatíveis com o que somos a partir de então, arrumamos um grupo de "amigos" iguais a nós e nos tornamos "normais" dentre eles. Essa moda bissexual, eu acredito, deve partir muito desse conceito, da busca da diferenciação, porém, tudo que se consegue é imitar o padrão geral sem nenhum propósito, na maior parte das vezes.
ResponderExcluirAcredito no amor livre, acho o conceito bacana. Pra mim, sempre foi muito positivo pensar no amor como algo independente do sexo, afinal, você se apaixona pelo "ser" independentemente do sexo dele, é por conta disso que entendo perfeitamente o homossexualismo e principalmente o bissexualismo, mas não creio que a maior parte desses novos bissexuais sequer tenham pensado ou feito qualquer auto questionamento do gênero...